segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tempo

O vento passageiro que me trás lembranças de um "tempo" traiçoeiro
Na memoria um arrependimento
de algo que nunca voltará

Trás alegria de uma agonia intensa que de mim se afastará
O ar que entristesse
Me deixa feliz
E não condiz com a poesia de uma vida vazia

O ar trás a armonia das lembranças que vivi
Das coisas boas que vi
E das lagrimas que recolhi
E o ar da liberdade que respirei

O tempo todo que passa sem esperar
Com motivos que não da para acreditar
Rodando sem parar o ponteiro do relogio
Procuro no ar uma pausa como refugio.

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